O resultado pode explicar por que os humanos continuam a brincar por toda sua vida, enquanto a maioria dos outros animais param quando chegam à idade adulta.
Na verdade, o comportamento brincalhão é um problema para a teoria da evolução, por que ele aparentemente não tem utilidade alguma e é até mesmo perigoso. Dedicar-se a brincadeiras representa um gasto de tempo e energia, sujeita o brincalhão a ferimentos potencialmente fatais, além de diminuir a atenção para predadores na vizinhança.
Apesar disto tudo, o comportamento brincalhão pode dar algum benefício evolucionário ao apresentar qualidades desejáveis, como não agressividade nos machos, ou juventude e fertilidade nas fêmeas, para os parceiros potenciais.
Em outras palavras, hoje somos brincalhões por que nossas avós ancestrais escolhiam os parceiros que tinham menos probabilidade de machucá-las e aos seus filhos, e nossos avôs ancestrais escolhiam as parceiras que aparentavam mais juventude e fertilidade.
O estudo foi feito em cima de outro que perguntou aos participantes sobre 13 diferentes características que eles achavam desejável em um parceiro para um relacionamento a longo prazo.
Foram acrescentadas às características do primeiro estudo “senso de humor”, “gostar de diversão”, e “ser brincalhão”. Estas características acabaram ficando em segundo, terceiro e quarto lugar, respectivamente, como características que as mulheres buscavam, logo depois de “bondade e compreensão”.
Os homens marcaram o senso de humor como a principal característica, gostar de diversão como terceira e brincalhona como quinta. A beleza física ficou em nono lugar (onde mesmo que foi feita esta pesquisa? ah, sim).
Fica a dica: não tenha vergonha de brincar, por que a gente evoluiu como uma espécie divertida, com bom humor, e brincalhona. Não bastasse isto, você ainda se dá bem com o sexo oposto.[The Telegraph, Journal of Play]
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