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A maior fraude da históriaNehemias Gueiros Jr *FONTE: Jornal Pravda"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis."Mayer Amschel (Bauer) RothschildTodo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."James Garfieldpresidente americano, 1881.Poucas semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez** tem-se registro da "usura". Entre as várias definições do Aurélio para usura encontramos juro exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia.Dois imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C., Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida, as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos assistido acontecer na crise americana das hipotecas.Na época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo pagamento de meio shekel. Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado pelo Sanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse poder e expor a conduta sacrílega de Israel e também acabou morto na cruz.Nos séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, e com base nos ensinamentos e na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino, afirmou que "o propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens necessária à condução da vida." De nada adiantou, eis que a própria Igreja conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e controlar os oprimidos com os "castigos" e as "bênçãos" do Todo Poderoso. Os argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.Na medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado conceito do fractional reserve lending, ou "empréstimo baseado em reserva fracional" ou "empréstimo sem cobertura ou lastro". Embora de enunciado complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados "ciclos econômicos", nada mais é do que a identificação dos períodos de expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até hoje.A prática do "empréstimo sem lastro" continuou se expandindo antes mesmo do surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata, que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem roubados. Logo esses negociantes — na realidade meros agiotas — perceberam que a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.parte I
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Selic pode cair para até 6% ao ano, prevê Gradual
Segundo economista-chefe da corretora, como o governo está amarrado com política fiscal, sobrou para o BC a tarefa de atuar de forma a atrair investimentos
16 de agosto de 2012 | 20h 57
Francisco Carlos de Assis e Gustavo Porto, da Agência EstadoSÃO PAULO - Numa tentativa de desobstruir os canais de investimentos, o Banco Central poderá jogar a taxa de juros, no médio prazo, para até 6% ao ano, avalia o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Segundo ele, como o governo está amarrado com a política fiscal, sobrou para o BC a tarefa de atuar de forma a atrair investimentos. O ponto positivo desse eventual cenário de juro é que se a inflação ameaçar sair do controle a autoridade monetária poderá puxar a Selic para o patamar de até 8%. "De 6% para 8%, em termos nominais, a taxa de juros ficará num patamar razoável. Mas, porcentualmente passar de 6% para 8% será uma pancada forte para a Selic", disse o economista ao chegar para evento da Istoé Dinheiro.
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Debate a cobros de bancos a usuarios
Por: Redacción Política
Según el representante a la Cámara David Barguil, se necesita tener $19 millones en la cuenta de ahorros para no perder plata. Semestralmente se realizan 1.200 millones de operaciones financieras en el país y los bancos se ganan más de $2 billones por ellas.
El representante David Barguil, asegura que hay consenso sobre el proyecto.Actualmente en Colombia se realizan alrededor de 1.200 millones de operaciones y transacciones en el sistema financiero durante un semestre. Este gran volumen da lugar a innumerables quejas recibidas por las entidades de vigilancia y control, y cerca de una cuarta parte de ellas se relaciona con los costos que los bancos hacen a los usuarios por dichas operaciones y que, según las estadísticas, les dejan ganancias superiores a los $2 billones.“Los bancos están hechos para vivir de los créditos y no de las transacciones que, de principio a fin, perjudican a los colombianos que tienen ingresos menores. Llegó la hora de generar un techo que frene el abuso que se genera por algunos de éstos”, dice el representante a la Cámara por Córdoba, David Barguil, del Partido Conservador, quien acaba de radicar en el Congreso un proyecto de ley que busca “meter en cintura a los bancos”, controlando el cobro que hacen a sus usuarios.La iniciativa propone fijar una tarifa máxima para las transacciones hechas en cajeros automáticos, internet, audiorrespuesta y bancamóvil, así como establecer una tarifa preferencial o escalonada para aquellos colombianos que hacen transacciones no mayores a $50 mil u otra de rango menor que establezca la Superintendencia Financiera. Por otro lado, busca que en los extractos bancarios se publiquen cuadros informativos con los costos de cada servicio y, por último, pide que la Superintendencia publique en el Boletín del Consumidor un listado de los bancos más baratos y los más costosos del mercado.“Me puse a revisar el tema del histórico de los costos de los servicios y transacciones que se hacen a través del sistema financiero y encontré que éstos han ido aumentando año tras año. La lógica económica dice que estos costos deberían bajar porque los bancos manejan economías de escala, es decir, que si se tiene un sólo cajero, valdría una plata, pero si tiene 80, el servicio debería valer menos”, argumentó el representante Barguil, quien reveló además que este año la cuota que se cobra en las entidades financieras por el manejo de las cuentas subió, en promedio, 22%.“Lo anterior ha generado el escenario propicio para que el sistema financiero perciba gran parte de sus rentas por el cobro de servicios financieros diferentes al cobro de intereses. Es así como el sector financiero genera hoy en día más del 70% de sus utilidades por la prestación de estos servicios”, agregó el congresista conservador. En sus investigaciones, encontró también que el uso de los diferentes servicios empleados para realizar transacciones y consultas ha cambiado su composición hacia servicios que privilegian la reducción de costos operacionales, como por ejemplo los prestados a través de internet.Las cifras de la Superintendencia Financiera muestran que el número de operaciones realizadas por este medio electrónico aumentó 33% durante 2009, mientras que las operaciones efectuadas en oficinas se redujeron alrededor del 7%. Pero en medio de esta mayor utilización de servicios con mayores ventajas por economías de escala, los cobros por el uso de tarjetas de crédito, entre otros, han venido también aumentando.Un ejercicio realizado por Barguil para solventar su propuesta fue simular 10 transacciones que haría un colombiano del común y corriente al mes: cinco retiros, dos consultas de saldo y tres movimientos por internet u otro medio electrónico, además de la cuota de manejo de su cuenta. Según un promedio de entre todos los bancos, sacado de la información que maneja la Superintendencia Financiera, el valor de esas transacciones asciende a $16.086. ¿Cuánto se debe tener en la cuenta de ahorros para alcanzar esa cifra y no perder? La respuesta sorprende: $19’814.000, ya que la tasa de interés que pagan hoy las entidades bancarias, también en promedio, es del 1% anual, es decir, 0,08% mensual.Una mirada al marco normativo actual muestra que la Ley 1328 de 2009 buscó crear un control sobre el accionar de las entidades financieras, pero no le otorgó ninguna competencia a la Superintendencia Financiera para la vigilancia sobre la determinación de los precios de las tarifas de los servicios. En el pasado se han presentado sin éxito proyectos que buscan regular mediante una ley los precios máximos de las tarifas e incluso prohibir cobros sobre algunos servicios.“Esta iniciativa busca darle facultades a la Superintendencia Financiera para la fijación de una metodología por medio de la cual se establezcan tarifas diferenciales, en el entendido de que es ella la entidad con la capacidad técnica suficiente que permita el diseño de un instrumento que sea justo tanto con los consumidores financieros como con las entidades que prestan el servicio”, enfatizó Barguil.‘Se cobra por lo que se presta’En reiteradas ocasiones, María Mercedes Cuéllar, presidenta de la Asociación Bancaria, ha insistido en que el sistema financiero colombiano no se excede en los cobros que realizan por sus servicios. “La gente tiende a olvidar que eso (los servicios financieros) tiene unos costos y piensa que por ser rápido no hay por qué cobrarle”, explica María Mercedes Cuéllar.La ejecutiva sostiene que es frecuente pasar por alto que hace unos años se perdía tiempo y dinero cuando se tenían que realizar gestiones en las sucursales bancarias y no se podía, por ejemplo, pagar facturas por medio de los cajeros electrónicos o internet.Asobancaria también ha hecho énfasis en que en Colombia sí se da competencia entre los bancos, y que así lo demuestran varios estudios realizados sobre el tema. Asimismo, agrega que a partir de 2007, con la creación de Índice de Precios de los Productos y Servicios Financieros (IPPF), los usuarios pueden seguir por medio de la página web: www.superfinanciera.gov.co los costos de 17 servicios asociados con las cuentas corriente y de ahorro, y las tarjetas débito y de crédito.Sobre el proyecto de ley que radicó el congresista David Barguil, el vicepresidente Económico de Asobancaria, Daniel Castellanos, manifestó que cualquier tipo de regulación sobre el tema debe hacerse “con mucha cautela”.http://www.elespectador.com/
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Em ranking baseado num novo cálculo que associa riqueza dos países com uso dos recursos naturais, divulgado neste domingo pelo programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma), braço da ONU, o Brasil ficou em quarto lugar, empatado com Índia, Japão e Reino Unido e na frente dos Estados Unidos. A China foi a primeira colocada, seguida da Alemanha. O resultado, porém, não indica um cenário otimista - China, Estados Unidos, África do Sul e Brasil aparecem com tendo esgotado parte significativa de seu capital natural - a soma de um conjunto de recursos renováveis e não renováveis, como combustíveis fósseis, florestas e pesca.
A proposta, batizada de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), busca integrar aspectos sociais e ambientais ao desempenho econômico das nações, se apresentando como um indicador mais completo do que o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medidas usadas para mostrar riqueza e desenvolvimento dos países. O indicador foi apresentado neste domingo na Rio+20.
O relatório observou as mudanças na riqueza inclusiva em 20 países, que juntos representam quase três quartos do PIB mundial, de 1990 a 2008. Durante o período avaliado, os recursos naturais per capita diminuíram em 33% na África do Sul, 25% no Brasil, 20% nos Estados Unidos e 17% na China. Das 20 nações pesquisadas, somente o Japão não sofreu diminuição do capital natural, devido a um aumento da cobertura florestal.
"A Rio+20 é uma oportunidade para abandonar o Produto Interno Bruto como medida de prosperidade no século 21 e como barômetro de uma transição para uma Economia Verde inclusiva, não serve para medir o bem-estar humano, ou seja, as muitas questões sociais e a situação dos recursos naturais de uma nação", disse o subsecretário geral e diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner.
"O novo índice faz parte de uma gama de substitutos potenciais que líderes mundiais podem levar em conta como forma de dar mais precisão à avaliação da geração de riqueza para concretizar o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza", acrescentou Steiner.===========================================
Invasão dos bancos de Barcelona
9 agosto 2012
Der Spiegel Hamburgo
Vítimas da bolha imobiliária, que perderam as suas casas, manifestam-se diante de um banco, em Barcelona, a 6 de junho de 2012AFPO que se passa em Espanha? Na segunda parte da sua jornada no país dos seus pais, o jornalista da "Der Spiegel" Juan Moreno depara-se com a ira de um povo arruinado face aos bancos.Barcelona está cheia de turistas. O número de estadias aumentou no ano passado. Os cafés à volta da Praça da Catalunha continuam a servir cafés acima dos preços praticados, enquanto a polícia expulsa os mendigos. Para encontrar a crise temos de nos afastar uns quarteirões.Numa intersecção na Avenida Diagonal, encontrei Pedro Panlador, um homem magro que se colocou em frente a um balcão do Bankia. Pretende invadir o banco. Algumas pessoas que partilham a mesma opinião juntaram-se a ele. Contactaram os meios de comunicação social, para que fizessem a cobertura do seu protesto, mas estes recusaram. Neste momento, os bancos estão a ser invadidos em toda a Espanha.O Bankia, um banco de Madrid [criado em 2010 através da fusão de sete caixas de aforro], expulsou Panlador do seu condomínio por este não conseguir pagar o seu empréstimo. Nos primeiros três meses deste ano, todos os dias foram expulsos 200 ocupantes de apartamentos e casas em Espanha. Panlador, nascido na Colômbia, vive em Barcelona há 12 anos. Atualmente deve 242 mil euros. Antes da crise trabalhava como motorista. Agora, encontra-se desempregado há cerca de dois anos.Os peões que por ali passam encorajam-no e alguns aplaudem-no. Ninguém vê nada de errado no facto de alguém se colocar em frente a um banco e chamar “criminosos” aos funcionários. Panlador afirma que pretende continuar “pacífico” e que apenas quer “falar com o diretor”.Identificar claramente o inimigo
O Bankia perdeu 3 mil milhões de euros em 2011 e, agora, precisa de mais de 20 mil milhões de euros para evitar a falência e destruir dessa forma o sistema financeiro espanhol. O último presidente foi Rodrigo Rato, que ocupou o cargo de ministro das finanças durante o mandato do antigo primeiro-ministro José María Aznar. Rato foi também diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) até 2007. É possível que brevemente o FMI tenha de resgatar a Espanha. Parece uma anedota.Panlador e os seus companheiros estão preparados para invadir o banco. É a primeira vez que o fazem. Panlador já acampou em frente a um balcão do Bankia, mas pensa que invadir o banco terá um maior impacto. Este ganha coragem e avança para a entrada, onde vê que o balcão tem uma porta de segurança e uma campainha.Toca à campainha. O Bankia não abre a porta.Panlador volta-se para os outros. Parecem não saber o que fazer. Por fim, alguém assobia. Panlador cola alguns autocolantes no vidro. Nos quais se pode ler: Os bancos deveriam deixar de processar os clientes endividados e de expulsá-los dos seus apartamentos. Ao que parece, Espanha tornou-se um país de protestos lamentáveis.Panlador recua ligeiramente. Em Espanha não existe a falência pessoal [pelo que as pessoas têm de continuar a pagar as suas hipotecas]. A sua dívida de 242 mil euros acompanhá-lo-á para o resto da vida. “Estou cansado”, diz ele.Os protestos devem ter o mínimo de impacto, algo que dê esperança para que a luta valha a pena. É também importante saber quem é o inimigo. Mas de quem é a culpa? Do Bankia, porque concedeu um empréstimo de um quarto de um milhão de euros a um homem que ganhava 940 euros por mês após descontos? Ou de Panlador, porque aceitou o empréstimo? Ninguém o obrigou a fazê-lo. Talvez sejam ambos culpados.Ou talvez tudo se resuma às inúmeras oportunidades que surgiram. O setor da construção estava em desenvolvimento e ganhava-se dinheiro em qualquer parte. Era dinheiro fácil e os bancos estavam praticamente a oferecê-lo, muitos alojamentos pareciam financiar-se a si mesmos e existia imenso trabalho.Tudo isto fez com que os espanhóis se tornassem viciados em jogo e tornou o país num casino. As pessoas deixaram de se sentir indignadas pelo facto de um vizinho ter uma casa em Conil, na Costa de la Luz, enquanto estes apenas tinham uma casa de fim de semana nos subúrbios da cidade. Quem preveria que todos acabariam como Pedro Panlador, em frente a um banco e a ser-lhes negada a entrada devido a uma campainha?Dei-lhe um aperto de mão e desejei-lhe boa sorte. Barcelona é uma cidade maravilhosa, muito mais do que Berlim, Frankfurt ou Munique, apesar dos cartazes a dizer “Vende-se” pendurados nas varandas e dos retalhistas de ourivesaria abrirem lojas por todo o país para comprar e vender o ouro dos espanhóis desesperados. Na minha opinião, a cidade pode ser comparada a mulher de um empresário que recusa acreditar que a empresa entrou em bancarrota. Continua a vestir casacos de pelo, a usar anéis de diamante e ter serviços de porcelana – mas toda a gente sabe que não durará muito mais tempo.A taxa de desemprego em Barcelona passou de 7 para 17,7%, no ano passado. Esta é a cidade mais rica de Espanha, no entanto, 17,7% dos seus habitantes estão desempregados.Em guerra contra o sistema
Entro no carro e saio de Barcelona. Tenho um encontro marcado em Sabadell, uma cidade outrora governada pela indústria têxtil. Vou conhecer Antonio, um pai de família, que também ficou sem casa. Este não tenciona invadir nenhum banco. Em vez disso, faz tudo para se proteger da melhor forma possível. Tem estado a ocupar um apartamento.Estamos no início da tarde, Antonio está encostado à porta do seu apartamento e sabe exatamente no que estou a pensar. É parecido com George Clooney. “Eu sei”, diz ele, “dizem-me sempre isso”. Antonio entra no corredor estreito e mostra-me a pequena casa de banho, a cozinha, que também serve de sala de estar, equipada com um enorme frigorífico e um quarto mobilado com duas camas, cada uma com um peluche em cima.“É isto”, diz Antonio. Duas divisões no rés-do-chão passaram a ser a sua nova casa. Tem várias caixas empilhadas na casa de banho. “Há quanto tempo mora aqui?” “Dois dias”. “Como fez para entrar?” “Não posso dizer, mas era soldador de profissão. Amanhã as minhas filhas passarão pela primeira vez a noite aqui”.Antonio tem duas filhas, uma com 14 e outra com 17 anos. A mais nova anda na escola e a mais velha está a tirar uma formação para se tornar cabeleireira. Mas, devido à crise, não está a ser remunerada e foi também a única da sua antiga turma a arranjar um lugar. Antonio afasta um pato de peluche para se sentar na cama.Antonio Zamora Hidalgo, 47 anos, uma pessoa reservada, começou a sua luta contra o sistema há dois dias. Trabalhou numa fábrica metalúrgica durante mais de 20 anos e passou os últimos 12 anos a pagar a hipoteca do seu apartamento ao BBVA, um importante banco espanhol. Quando parou de pagar, perdeu tudo."Spain rocks"?
As prestações sociais, destinadas aos desempregados de longa duração, definidas pela reforma Hartz IV na Alemanha não têm equivalência em Espanha. Existe, no entanto, uma regra que estipula que o mutuário não pode simplesmente entregar a propriedade ao mutuante para liquidar a sua dívida. No pior dos casos, este arrisca-se a perder a casa e a continuar a dever ao banco o valor total do empréstimo.Hidalgo ficou sem opções. Não sabia o que fazer com as suas filhas. A mulher deixou-o porque não aguentava a situação na qual se encontrava a sua família. Antonio pediu ajuda à PAH, uma associação de Barcelona, onde lhe disseram que 20 por cento dos apartamentos em Espanha estão vazios. Um deles era o apartamento em Sabadell, inabitado há cinco anos.O pequeno apartamento situa-se numa rua calma no bairro de Can n’Oriac. Pertence à Caixa Catalunya, uma daquelas caixas de aforro espanholas regionais megalómanas, que nos últimos anos concedeu empréstimos hipotecários sem discernimento e que teve de ser resgatada com o dinheiro dos contribuintes.“É isto que imaginava?”, pergunta Antonio. Olhei à volta do pequeno quarto. As duas camas ocupam quase todo o espaço. “Se vai ocupar este apartamento ilegalmente, por que não escolheu um maior?”, pergunto. Antonio ri. Não se estava a referir ao apartamento, explica, mas à situação de Espanha. “Posso explicar-lhe a situação,” diz Antonio. “A situação é que pessoas como eu estão a ocupar apartamentos”.De quem é a culpa neste caso, pensei enquanto conduzia na estrada nacional. O homem nunca teve conflitos com a polícia. Não bebe, não é anarquista ou esquerdista e nem sequer vê as notícias. Agora é um intruso. Talvez tenha tido pouca sorte e tenha sido arrastado quando o efeito bola de neve de empréstimos fáceis e o aumento dos preços de bens imóveis a que chamavam o milagre económico espanhol colapsou, um período descrito numa capa de The Times como “Spain rocks”.http://www.presseurop.eu/
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Pimentel inaugura fábrica da Toyota e diz que investir no Brasil é seguro
São Paulo, 9 ago (EFE).- O ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse durante a inauguração da terceira fábrica da Toyota no país, nesta quinta-feira, que o Brasil seguirá sendo um "porto seguro" para o investimento estrangeiro.
"O Brasil vai continuar sendo um porto seguro para aqueles que querem investir, gerar riqueza", disse o ministro no ato de abertura da filial que o grupo japonês instalou em Sorocaba, a cerca de 96 quilômetros de São Paulo.
A fábrica, na qual a firma japonesa investiu cerca de US$ 600 milhões, tem capacidade para produzir aproximadamente 70 mil veículos por ano e gerará 1.500 empregos. Pimentel disse que sua abertura representa "a celebração da força da economia brasileira".
No ato também esteve presente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente mundial da Toyota, Akio Toyoda, que ontem se reuniu com a presidente Dilma.
O diretor japonês anunciou um investimento de US$ 500 milhões na construção de uma quarta fábrica do grupo, também no estado de São Paulo.
O fabricante japonês, que estabeleceu em 1958 no Brasil sua primeira fábrica fora das fronteiras japonesas, dispõe de outras duas em São Bernardo do Campo e em Indaiatuba, ambas em São Paulo. EFE
mb/al/tr
http://br.financas.yahoo.com=====================
Para diretor do BC, País está resistente a adversidades
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, destacou que dois estudos divulgados recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial ratificam as boas condições macroeconômicas e financeiras do País. "Relatório do FMI mostrou que o Brasil está muito bem preparado para adversidades", comentou, referindo-se à resiliência da economia interna em meio à grave crise internacional, iniciada em 2007. "Condições econômicas são favoráveis para convergência da inflação à meta", disse.
"O sistema financeiro nacional é resistente a choques externos", destacou Mendes. "A supervisão do sistema financeiro é forte e preventiva, uma das melhores do G-20", comentou, fazendo uma menção ao trabalho regulatório do BC no Brasil. "Temos uma rede de proteção financeira que se mostrou eficiente durante a crise. Além disso, temos um saudável processo de inclusão financeira no Brasil, destacou relatório do Banco Mundial." O diretor do BC fez os comentários durante solenidade de posse da nova diretoria da Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em São Paulo.
Sobre a entidade, Mendes afirmou que a Anbima mantém um canal de comunicação "franco e aberto" com a autoridade monetária, o que tem sido importante para o desenvolvimento do mercado financeiro do País. "A política da Anbima de autorregulação é complementar à ação do BC", disse, referindo-se à atuação da instituição oficial na supervisão e fiscalização do setor no Brasil.http://br.financas.yahoo.com
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Vivo e PayPal lançam serviço de envio e recebimento de pagamentos por celular
Em março desse ano, divulgamos a intenção do PayPal de criar um serviço de pagamento via celular –antes ele funcionava exclusivamente via internet.
Na época, não tinha previsão para o recurso chegar ao Brasil, mas veio antes mesmo do esperado: em parceria com a Telefônica/Vivo, o PayPal acaba de lançar um serviço inédito no país, que permite o envio e recebimento de pagamentos via celular, além de possibilitar a recarga de celulares pré-pagos nos próprios.O PayPal
O PayPal é um serviço que facilita suas compras com cartão de crédito na internet. A propaganda do serviço afirma que ele é mais rápido e seguro do que usar seu cartão, porque você não precisa digitar os números toda vez que quiser fazer uma recarga ou compra. Basta cadastrar seu cartão de crédito Visa ou MasterCard uma única vez para aproveitar a praticidade do serviço.Vivo e PayPal
Para utilizar o serviço no seu celular, é preciso habilitar seu aparelho, coisa que pode ser feita no site do PayPal Brasil.
A partir de então, dá para recarregar seu Vivo direto no celular, sem ter que digitar os números do seu cartão de crédito, enviar pagamentos direto do seu celular informando o e-mail ou telefone de quem vai receber tal pagamento, bem como utilizar o serviço para receber pagamentos.
Se o seu celular já estiver habilitado para usar o PayPal, você pode criar uma senha para usá-lo em compras pela internet também. Se você gostou do serviço, e não tem celular Vivo, pode utilizá-lo somente pela internet.
A empresa também pretende expandir seu mercado do comércio virtual para o físico, movimentando o PayPal agressivamente
para as lojas físicas, com a esperança de fazer com que se torne uma grande bandeira como Visa e MasterCard. O plano é estar entre os 20 maiores varejistas usando o sistema de ponto-de-venda (POS) até o final de 2012.
Porém, o PayPal não é muito conhecido fora da internet e terá que trabalhar muito para atrair clientes para usar tal serviço ao invés de simplesmente apenas passar o cartão – afinal, um dos lemas do PayPal é a praticidade, ao lado da segurança, mas é mais prático passar o cartão do que usar o serviço para passar o cartão, não?
Para saber como o PayPal funciona, assista o vídeo abaixo ou acesse a página do PayPal no Brasil.[Vivo, PayPal]======================
Ministro de Finanças francês reitera meta de crescimento
O ministro das Finanças da França, Pierre
Moscovici, disse nesta quarta-feira que Paris mantém sua meta de
crescimento para este ano, apesar de pesquisas indicando que o país pode
ter entrado em recessão.
Para Moscovici, a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) francês crescerá 0,3% em 2012 é "extremamente razoável". O governo espera atingir essa meta para garantir a redução do déficit fiscal para 4,5% do PIB, de 5,2% no ano passado.
Uma pesquisa mensal do Banco da França, divulgada hoje, indica que o PIB da França vai registrar contração de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, levando a terceira maior economia da zona do euro a entrar em recessão. O levantamento do mês passado também indicava uma retração de 0,1% no segundo trimestre.
Os números oficiais do segundo trimestre serão publicados ainda este mês e Moscovici disse que os acompanhará de perto. No primeiro trimestre, a França teve crescimento zero. As informações são da Dow Jones.
Para Moscovici, a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) francês crescerá 0,3% em 2012 é "extremamente razoável". O governo espera atingir essa meta para garantir a redução do déficit fiscal para 4,5% do PIB, de 5,2% no ano passado.
Uma pesquisa mensal do Banco da França, divulgada hoje, indica que o PIB da França vai registrar contração de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, levando a terceira maior economia da zona do euro a entrar em recessão. O levantamento do mês passado também indicava uma retração de 0,1% no segundo trimestre.
Os números oficiais do segundo trimestre serão publicados ainda este mês e Moscovici disse que os acompanhará de perto. No primeiro trimestre, a França teve crescimento zero. As informações são da Dow Jones.
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Escudo pode implicar perda de quase metade do valor da poupança atual
Segundo
um estudo do conglomerado financeiro japones Nomura - inevitavelmente
falível e meramente indicativo – citado pelo Expresso na peça ”O cerco ao Bundesbank para Draghi ter as mãos livres”
(assinada por Jorge Nascimento Rodrigues), na eventualidade, cada vez
mais plausível de países como a Grécia, Portugal, Espanha e Itália
abandonarem a zona euro, as novas moedas sofreriam uma desvalorização
inevitável face ao euro. Se a expectativa a médio/longo prazo sobre
esta ocorrência pode até não ser negativa, no curto/médio prazo as
consequências serão dramáticas.
A estimativa
do Nomura aponta para uma desvalorização das novas moedas nacionais
face ao câmbio teórico a fixar para a saída do euro de:
- Portugal: 47,2%
- Grécia: 57,6%
- Espanha: 35,5%
- Itália: 27,3%
Ou
seja, no caso português, as poupanças atualmente tituladas em euro
perderiam uma parte muito significativa do seu poder de compra. A perda
de poder de compra global não seria exatamente igual à dimensão da
desvalorização mas, nos casos extremos, (compra de produtos importados,
por exemplo) poderiam chegar a essa grandeza.
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