HISTÓRIA DA IGREJA
Ano 1545-1563.
Realizou-se o Concílio Ecuménico de Trento (Paulo III-Júlio III e Pio IV).
Fizeram-se 25 sessões entre 13 de Dezembro de 1545 e 4 de Dezembro de 1563.
Foram publicados vários Decretos doutrinais em oposição à Reforma e foi mobilizada a Contra-Reforma.
As definições abrangeram o Cânone dos Livros da Bíblia, regras da fé, natureza da justificação, da graça, da fé, do pecado original e seus efeitos, dos Sete Sacramentos, da natureza sacrificial da Missa, da veneração dos Santos, do uso das imagens sagradas, da crença no Purgatório, da doutrina das Indulgências e da jurisdição do papa sobre toda a Igreja.
Foram iniciadas muitas reformas para a renovação da liturgia e para a disciplina geral da Igreja, para a promoção da instrução religiosa, para a educação do clero através dos Seminários, etc.
Trento compara-se hoje com o Vaticano II, como o maior Concílio Ecuménico realizado no Ocidente.
Concílio significa, por via de regra, uma assembleia de bispos, para deliberar sobre assuntos eclesiásticos, de ordem dogmática ou disciplinar, cujas decisões passarão à história com o nome de Decretos ou Cânones.
Através da História da Igreja, houve várias espécies de Concílios, particulares ou gerais.
Os Concílios Particulares são formados pelos bispos de certas Igrejas particulares.
Os Concílios Gerais ou Ecuménicos, são formados pelos bispos da Igreja Universal.
Em todos os Concílios está moralmente representada toda a Igreja em união com o papa, que a eles preside pessoalmente ou por seus delegados e confirma as suas decisões.
19- Trento 1545 - 1563. Paulo III, Júlio III e Pio IV.
Fizeram-se 25 sessões entre 13 de Dezembro de 1545 e 4 de Dezembro de 1563.
Quando Paulo III anunciou o Concílio, era para ser em Mântua (1537) ou em Veneza (1538) e acabou por ser em Trento onde abriu em 13 de Dezembro de 1545 e o papa fez-se representar por três delegados.
Nas primeiras sete sessões fizeram-se decretos sobre a Escritura e a Tradição, o pecado original, a justificação e os Sacramentos.
Quiseram depois transferi-lo pala Bolonha (11/3/1547), mas foi rejeitado, e Paulo III foi obrigado a suspendê-lo na oitava sessão em1/2/1548.
Nada se sabe das sessões 8 a 10, pois que não constam do pontificado de Júlio III.
Reabriu em l de Maio de 1551 e fizeram-se mais sessões de 11 a 16, e o papa foi mais uma vez obrigado a suspender o Concílio em28 de Abril de 1552, depois da 16a sessão.
Depois da morte de Júlio III foi eleito Marcelo II que apenas pontificou de 9 de Abril a l de Maio de 1555, e o Concílio não chegou a reabrir.
Veio depois Paulo IV que, pensando não precisar do Concílio, formou um concílio papal em 1556, mas nunca foi realizado nem foi reaberto o Concílio.
Veio por fim Pio IV que reabriu o Concilio em 18 de Janeiro de 1562 que viria a terminar em 4 de Dezembro de 1563 depois de 25sessões e foi publicada a Bula Benedictus Deus em 30 de Junho de 1564 com a confirmação dos Decretos orais de 26 de Janeiro.
Foi condenado Lutero com as suas doutrinas, bem como Zwingli e Calvino.
Realizou-se a Contra-Reforma.
Foram feitos decretos sobre a vida da Igreja, sobre o Sacrifício da Missa e renovada a doutrina sobre o culto dos santos e sobre as Imagens.
Para melhores esclarecimentos podemos consultar a Internet sobre :Concílio de Trento”.
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